Hoje de manhã ouvi na TSF uma notícia interessante, e que nos faz pensar…
Ao que parece, a última moda em S. Paulo, no Brasil, são as designadas de “cirurgias de ocidentalização”. São procuradas por cidadãos orientais, ou de ascendência oriental, com vista a corrigir as características dos seus olhos, abandonando o tão popular “bico”, por um look mais ocidental. Ao que parece, este novo fenómeno está a ser interessante.
Não deixa de ser curioso que enquanto o ocidente procura nas regiões mais orientais uma nova forma de pensamento e de espiritualidade, originado não apenas um grande número de conversões a religiões e correntes de pensamento orientais, mas igualmente toda uma amálgama de movimentos new age de cariz doutrinário entre neo-oriental e o marketing de influência, os orientais, nomeadamente os que habitam no ocidente, procuram cada vez mais uma integração plena, ao ponto de renunciar ás suas características físicas distintivas. Faz-me lembrar um pouco um sketch curiosíssimo numa série de humor da BBC, em que um grupo de estudantes indianos em excursão ao Reino Unido se recusava a voltar para a Índia, assumindo uma conversão ao consumismo e hedonismo ocidentais.
Há muito que sabemos que a questão da raça é uma falsa questão de base para uma doutrina que do ponto de vista filosófico é atentória da liberdade individual. Existe uma bela diversidade de povos no nosso planeta, que resultou num imenso acervo de culturas com todas as suas riquezas intrínsecas que formam uma das bases sustentáveis do desenvolvimento humano. Mas se há alguns posts atrás vimos que o homem cada vez mais abdica dos seus valores individuais, que alicerçam a sua personalidade como indivíduo, agora vemos que o homem abandona também as marcas de riqueza cultural que o identificam como membro de um grupo entre grupos, almejando a suprema ameaça civilizacional, sucumbindo à ditadura das tendências que se move na base de uma força motriz meramente artificial.
Infelizmente, Sic Transit Gloria Mundi…
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